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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Revolta na Síria

Imagem da internete
 A Revolta na Síria em 2011-2012 é um conflito interno em andamento na Síria; iniciaram como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para revolta armada em 15 de Março de 2011, influenciados por outros protestos simultâneos na região. As manifestações populares por mudanças no governo têm sido descritas como "sem precedentes".
Foram iniciados como uma mobilização social e midiática, exigindo maior liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação. A Síria tem estado em estado de emergência desde 1962, que efetivamente, suspende as proteções constitucionais para a maioria dos cidadãos. Hafez al-Assadesteve no poder por trinta anos, e seu filho, Bashar al-Assad, tem mantido o poder com mão firme nos últimos dez anos. Os protestos começaram em frente ao parlamento sírio e a embaixadas estrangeiras em Damasco.
O presidente Bashar al-Assad afirmou que seu país está imune a todos os tipos de protestos em massa como os que ocorreram no Cairo, Egito.
Os protestos em 18 e 19 de março foram os maiores que ocorreram na Síria em décadas, tendo as autoridades sírias respondido com violência contra os manifestantes. O Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, chamou o uso da força letal de "inaceitável".
Após a morte de mais de oitenta rebeldes sírios, a União Europeia, representada por Catherine Ashton, classificou a situação do país como "intolerável" e solicitou que reformas ocorram na Síria.
Em resposta aos protestos, o governo sírio enviou suas tropas para as cidades revoltosas com o objetivo de encerrar a rebelião. O resultado da repressão e dos enfrentamentos com os protestantes acabou sendo de centenas de mortes, a grande maioria de civis.Muitos militares se recusaram em obedecer às ordens de suprimir as revoltas e manifestações, e alguns sofreram represálias do governo por isso. No fim de 2011, soldados desertores e civis armados da oposição formaram o chamado Exército Livre Sírio para iniciar uma luta convencional contra o Estado. Em 23 de agosto de 2011, a oposição finalmente se uniu em uma única organização representativa formando o chamado Conselho Nacional Sírio. Os combates então se intensificaram, assim como as incursões das tropas do governo em áreas controladas por opositores. De acordo com um relatório da ONU, a luta está rapidamente se transformando numa guerra civil.
Segundo informações de ativistas de direitos humanos dentro e fora da Síria, o número de mortos no levante popular passa de 11 mil. Outras 100 mil pessoas teriam sido detidas pelo governo.